O Papa Francisco lançou recentemente um forte apelo para toda Igreja para iniciarmos
um caminho rumo à sinodalidade. De maneira mais firme e incisiva, o termo foi lançado pelo Sumo Pontífice após a publicação do Documento Final do Sínodo da Juventude que resultou na elaboração da Christus Vivit! Sinodalidade não é uma palavra de efeito ou de impacto que o Papa quis implantar no seio da Igreja, trata-se de uma reorientação das estruturas eclesiais em prol da construção e instauração de um processo de escuta ativa. O Papa deseja ouvir o eco da voz de todos, cristãos e não cristãos, crianças, jovens, adultos e idosos. Deseja que todos caminhem juntos! É essa a essência da sinodalidade, uma Igreja que se move e se coloca em saída e que olha para a mesma direção, abraçando a diversidade presente no corpo eclesial, as diferentes expressões e espiritualidade, povos e culturas, sem perder de vista a missão evangelizadora que constitui a base fundamental, o pilar matriz de existência da Igreja!
O papa não vem instaurar revolução ou cismas, mas nos atentar um olhar que se volta para a chamada Igreja do Terceiro Milênio, que já falava São João Paulo II, que falou Bento XVI e que reafirma Francisco. Estamos postos diante de grandes desafios que exigem um olhar e uma resposta integral às necessidades das mais distintas áreas que constitui o ser humano.
A história de salvação do povo de Deus nos ensina que quando tudo parecia estar perdido, Deus sempre suscitou meios para que o novo se instaurasse, assim o faz hoje, exortando-nos para que antes de agirmos, paremos e escutemos, para ouvirmos a voz do Bom Pastor e caminharmos juntos, construindo uma Igreja Sinodal e fazendo da sinodalidade uma parte integrante da nossa vivência cristã.
Rodrigo Santos, consagrado Novo Ardor.
Comentários